Nos últimos meses, o magnata do hip-hop Sean “Diddy” Combs tem sido alvo de uma série de acusações graves, incluindo extorsão federal e tráfico sexual. Este artigo traz uma atualização sobre os desdobramentos mais recentes do caso Diddy.
Invasões e prisão de Diddy
Em 25 de março, agentes do Departamento de Segurança Interna realizaram operações simultâneas em duas residências de Diddy, localizadas em Los Angeles e em Miami. As invasões foram parte de uma investigação em andamento sobre tráfico sexual, segundo a afiliada da NewsNation, WPIX.
Durante as buscas, armas de fogo e telefones foram apreendidos, além de seus filhos, Justin e Christian “King” Combs, terem sido algemados durante a operação, o que gerou uma reação pública de sua mãe, Misa Hylton, que considerou o uso de força excessivo.
Diddy foi preso em 16 de setembro e enfrenta múltiplas acusações de má conduta sexual e tráfico de pessoas. O produtor teve sua fiança negada duas vezes e permanece detido enquanto aguarda julgamento. A defesa do magnata argumenta que ele não representa risco de fuga e nega todas as acusações.
Novas acusações e equipe jurídica reforçada
Em setembro, Diddy foi atingido por uma avalanche de alegações de má conduta sexual, somando mais de 120 novas acusações. A maioria dos casos envolve abuso de mulheres ao longo de mais de três décadas, incluindo a utilização de seu poder na indústria da música para explorar suas vítimas.
De acordo com os promotores, Diddy atraía mulheres prometendo relacionamentos românticos, e então as submetia a ameaças, intimidação e abuso, envolvendo-as em atividades sexuais conhecidas como “Freak Offs”, que eram filmadas sem consentimento.
Recentemente, Diddy adicionou dois novos advogados à sua equipe jurídica: Anthony Ricco e Alexandra Shapiro. Eles continuam a trabalhar para garantir sua liberdade, enquanto alegam que o artista é alvo de acusações injustas, feitas para minar sua imagem pública e explorar seu sucesso.
Reação da família e suporte da comunidade
A mãe de Diddy, Janice Smalls Combs, se pronunciou sobre as acusações, descrevendo o que seu filho enfrenta como um “linchamento público” baseado em mentiras e preconceito racial. Ela ressaltou que as imagens de segurança que mostram Diddy agredindo sua ex-namorada Cassie Ventura são indesculpáveis, mas que seu filho já assumiu total responsabilidade pelo ocorrido e buscou ajuda profissional para lidar com suas questões pessoais.
Além disso, vários membros da indústria da música optaram pelo silêncio diante do caso, mas o produtor musical Suge Knight, atualmente preso, ofereceu apoio ao magnata, afirmando que considera as alegações um “dia ruim para o hip-hop”.
Investigações de tráfico sexual e novas alegações
As investigações contra Diddy se ampliaram para incluir acusações de intimidação de testemunhas, posse de armas de fogo e agressão sexual. Algumas vítimas afirmam que foram drogadas e forçadas a participar de festas com profissionais do sexo, enquanto vídeos gravados dessas situações foram usados como forma de coação.
Entre as supostas vítimas está Cassandra “Cassie” Ventura, que processou Diddy por tráfico sexual e violência de gênero. Ela resolveu o caso rapidamente, mas seu processo fez com que outras vítimas também se manifestassem.
Um vídeo de vigilância de 2016, obtido pela CNN dos Estados Unidos, parece mostrar Diddy agredindo Cassie Ventura em um hotel em Los Angeles. No vídeo, Combs é visto arrastando Ventura de forma agressiva, antes de chutá-la e pegar sua bagagem. Pouco depois, Diddy divulgou um vídeo de desculpas admitindo o ocorrido e dizendo que estava “verdadeiramente arrependido” por suas ações. Ele afirmou ter procurado ajuda profissional e iniciado um processo de terapia e reabilitação.
Outra figura importante no caso é Brendan Paul, conhecido como “mula” de Diddy, que foi preso no mesmo dia das batidas em Miami, acusado de posse de cocaína e maconha. Isso reforça as suspeitas de envolvimento do magnata em atividades criminosas de longa data.
Acusações de outras vítimas
Além de Cassie, outras figuras se manifestaram contra Diddy. Em fevereiro, o produtor musical Rodney Jones entrou com uma ação judicial alegando que Combs o coagiu a procurar prostitutas e o pressionou a ter relações sexuais com elas.
A cantora Adria English, que teve um relacionamento com Combs, alegou ter sido forçada a usar drogas e participar de festas sexuais entre 2004 e 2009. English também afirmou que Diddy gravou tais encontros sem seu consentimento, usando os vídeos para intimidá-la.
Outras mulheres também processaram Diddy, alegando que foram vítimas de agressão sexual e tráfico de pessoas. Entre elas está uma ex-membro da banda Danity Kane, Dawn Richard, que acusou o magnata de agredi-la e submetê-la a condições de trabalho abusivas durante sua carreira na indústria musical. O caso atraiu mais vítimas que compartilharam experiências semelhantes, algumas datando de mais de 20 anos.
Conexão com o assassinato de Tupac Shakur
O nome de Diddy também foi ligado ao assassinato de Tupac Shakur em 1996. Duane “Keffe D” Davis, preso em 2023, alegou que Diddy estava envolvido no planejamento do assassinato de Shakur, e teria oferecido US$ 1 milhão pelo crime.
Embora Diddy não tenha sido formalmente acusado nesse caso, as alegações reforçaram a narrativa de que ele sempre esteve envolvido em atividades criminosas. O New York Post relatou que os documentos judiciais incluíram uma entrevista com Keffe D, onde ele reafirma a acusação contra Diddy.
Futuro do Caso Diddy
Até o momento, não há sinal de que Diddy será solto antes do julgamento, já que seus pedidos de fiança foram negados repetidas vezes. A defesa de Diddy continua a insistir na inocência do artista e, recentemente, solicitou uma audiência para discutir vazamentos de informações que comprometeram o julgamento, incluindo vídeos de segurança que mostram agressões a Cassie Ventura.
Os advogados de Diddy querem suprimir tais provas, alegando que o vazamento foi ilegal e premeditado para influenciar negativamente a opinião pública.
A equipe jurídica também entrou com uma moção para rejeitar algumas das acusações mais antigas, afirmando que as leis vigentes à época dos supostos crimes não permitem a abertura de processos atuais. Enquanto isso, as alegações continuam surgindo, incluindo um processo que resultou em uma indenização de 100 milhões de dólares em setembro, quando Combs não compareceu a uma audiência judicial.
Com tantas alegações de abuso, tráfico sexual, intimidação e possíveis ligações com crimes antigos, o futuro de Diddy parece cada vez mais incerto. O magnata, que já foi um ícone do hip-hop e empreendedor admirado, agora enfrenta a perspectiva de um longo processo judicial que pode mudar o curso de sua vida e de sua carreira para sempre.
Mais dúvidas sobre o caso Diddy
Quais são as principais acusações contra Diddy?
Diddy enfrenta acusações de tráfico sexual, extorsão federal, abuso de mulheres, intimidação de testemunhas e posse de armas de fogo. Além disso, há várias ações judiciais envolvendo alegações de agressão sexual ao longo de mais de 30 anos.
O que motivou as invasões nas casas de Diddy?
As invasões nas casas de Diddy em Los Angeles e Miami foram motivadas por uma investigação em andamento sobre tráfico sexual. Além disso, as autoridades também investigam possível intimidação de testemunhas e posse de armas de fogo.
Quem são as vítimas que acusaram Diddy?
Entre as vítimas que acusaram Diddy estão Cassandra “Cassie” Ventura, Adria English, Dawn Richard e outras mulheres que alegam ter sido vítimas de abuso, tráfico sexual e condições de trabalho abusivas. Muitas das alegações envolvem uso forçado de drogas e atos sexuais não consensuais.
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